Canoagem Velocidade e Paracanoagem comemoram resultados em 2013
Conquistas culminam com entrega do Bolsa Pódio do Ministério do Esporte
Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 são a meta dos atletas que receberam recentemente os certificados do Bolsa Pódio – iniciativa do governo federal para o aprimoramento dos atletas com mais chances de conquistar medalhas para o Brasil.
Para o canoísta Nivalter Santos, até 2016, o grupo todo fará da Canoagem uma potência do esporte brasileiro: “nossa intenção é levar o esporte ao mais alto do pódio”, afirma, confiante. Ele e os outros três atletas da seleção brasileira de Canoagem Velocidade – Canoa – Erlon de Souza, Ronilson de Oliveira e Isaquias Queiroz são contemplados pelo programa.
Erlon de Souza, com o companheiro de C2 (canoa para dois atletas) Ronilson Matias de Oliveira, conhece os desafios de uma competição olímpica, pois ambos foram representantes brasileiros nos Jogos Olímpicos Londres 2012. Para Erlon, 2013 está sendo um ano excelente para a Canoagem Brasileira: “Tivemos um desenvolvimento muito grande graças ao resultado de todo o investimento que vem sendo feito”.
O BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) é o patrocinador oficial da Canoagem Brasileira, o que tem sido decisivo no crescimento do esporte no país. A Canoagem também conta com os apoios significativos do Ministério do Esporte, Comitê Olímpico Brasileiro, Comitê Paralímpico Brasileiro e Itaipu Binacional.
Vitórias: Neste ano, a dupla Erlon e Ronilson trouxe ao Brasil uma medalha de ouro e outra de prata da 3.ª Etapa da Copa do Mundo de Canoagem Velocidade na Polônia, e outro ouro do Sul-americano de Canoagem Velocidade e Paracanoagem no Chile.
Já a conquista de um ouro e uma prata por Isaquias Queiroz, no Mundial de Canoagem Velocidade da Alemanha, marcou o ano para o esporte, e muito desses resultados se deve à chegada, em maio, do técnico espanhol Jesús Morlán. Ele é um dos treinadores mais vitoriosos do mundo, com cinco medalhas olímpicas e dez mundiais no currículo.
Na Paracanoagem, Fernando Fernandes se tornou tetracampeão no K1 A Masculino no mesmo Mundial da Alemanha. Com ele, receberam os certificados do Bolsa Pódio os paracanoístas Luis Carlos Cardoso e Marta Ferreira. Outros ótimos resultados conquistados na Alemanha foram as medalhas de ouro de Caio Ribeiro, campeão mundial no V1 Masculino LTA; e o bronze de Tamara Oliveira no V1 Feminino TA, dois resultados inéditos do Brasil no esporte e que credenciam a Canoagem Brasileira entre as potências mundiais da Paracanoagem.
Para o presidente da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), João Tomasini Schwertner, o trabalho da Confederação, o apoio essencial dos parceiros e a garra e a motivação dos atletas dão muita confiança no prosseguimento do planejamento traçado rumo aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. “Temos certeza que com este espírito de equipe ainda conquistaremos muitos outros importantes resultados para o Brasil”, declara.
Desenvolvimento técnico: Buscando a excelência técnica do corpo de profissionais da Canoagem Brasileira, a CBCa em parceria com o Comitê Organizador Rio 2016 ofereceu todas as condições aos árbitros brasileiros trabalharem como árbitros e observadores durante o Campeonato Mundial Junior & Sub-23 de Canoagem Velocidade 2013, no Canadá; o Campeonato Sul-americano, no Chile; e também durante os Jogos Sul-americanos da Juventude e os Jogos Bolivarianos, no Peru, em virtude da participação destes profissionais nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
O mesmo foi oferecido pelo Rio 2016 aos árbitros de Canoagem Slalom acompanharem o Campeonato Mundial Sênior de Canoagem Slalom 2013, realizado na República Tcheca; o Campeonato Pan-americano, no México; e também o Mundial Junior & Sub-23, na Eslováquia. Lá participaram do evento também como árbitros e observadores com o objetivo de se atualizarem sobre a organização de um campeonato de ponta. Todo este conhecimento adquirido também foi oferecido e compartilhado no Curso de Formação de Árbitro Nacional de Canoagem Slalom e Canoagem Velocidade realizado pela CBCa.
2013, um ano para ficar na memória da Canoagem Slalom
Atletas brasileiros obtém bons resultados internacionais, conquistados graças a esforço e estrutura recebida
Falta pouco para terminar 2013, mas o ano já deixa saudades para a Canoagem Slalom Brasileira. A maior conquista, sem dúvida, foi no Campeonato Mundial Júnior realizado em Liptovsky Mikulas, na Eslováquia, quando a atleta olímpica Ana Sátila conquistou medalha de bronze no C1 Feminino Júnior. Ela fez o tempo de 145s43, 2s19 atrás da campeã, a alemã Karolin Wagner com 143s24, muito perto da segunda colocada, a tcheca Anna Koblencova (144s43). Nessa competição, mais de 500 atletas de 45 países participaram. Para a canoísta, o longo período na Europa favoreceu os bons resultados: “treinamos por muito tempo e conhecemos as pistas. Tive uma excelente temporada e uma grande realização particular”.
Vitrine feminina da Canoagem Slalom: Ana Sátila comemora a boa fase de 2013. No último Campeonato Brasileiro, realizado no Canal Itaipu, em Foz do Iguaçu, não teve para ninguém, ela faturou o primeiro lugar no K1 e no C1 Feminino Sênior. Além disso, obteve uma medalha de ouro no Pan-Americano realizado em março, no México, competindo pelo C1 Feminino.
A atleta inspira novas colegas, o que representou um aumento de embarcações na segunda divisão no Campeonato Brasileiro. O K1 Feminino passou de 22 embarcações em 2012 para 25 em 2013. Já o C1 Feminino saltou de 36 para 45.
Amigos de infância e parceiros de sucesso: Os jovens Anderson Oliveira e Charles Corrêa, amigos desde criança, descobriram o gosto pelas águas juntos. Em 2012, já integrandos à seleção principal da Canoagem Slalom, começaram a treinar para o C2 Masculino. Naquele ano, eles conquistaram todas as etapas da Copa Brasil, além do Campeonato Brasileiro. Em 2013, o reconhecimento foi internacional. Em março, no Pan-Americano de Canoagem, foram medalha de ouro. Na Europa, alcançaram bons índices, chegando em semifinais em algumas etapas da Copa do Mundo e à grande final no Campeonato Mundial Sub 23, também realizado na Eslováquia.
Para Anderson, a boa fase da dupla reflete a boa fase dos canoístas do Brasil. “Hoje, os atletas brasileiros são elogiados por treinadores e atletas da elite do esporte. Neste ano, o Brasil passou a ser visto com outros olhos”, afirma. Mesmo obtendo bons resultados fora do país, a dupla fez bem o dever em casa. Anderson e Charles estão no primeiro lugar no ranking nacional e conseguiram entrar para a história com o melhor percentual em relação ao melhor barco (K1 0%), com a diferença de 14,34%, um recorde brasileiro em um evento nacional. Além deles, a dupla Maicon Borba e Carlos Eduardo Moraes também cresceram no ranking nacional.
K1 Masculino com vários destaques: Brasil com força total no K1. Os atletas alcançaram bons resultados em 2013 nas competições internacionais. Destaque para Pedro Henrique Gonçalves, que chegou a uma semifinal inédita no Campeonato Mundial Sênior na República Tcheca. Entretanto, outros canoístas tiveram bons resultados. Em março, Ricardo Taques foi medalha de bronze no Pan-Americano no México (K1 Categoria Única) e, no Chile, em outubro, Fábio Scchena levou a medalha de ouro no Campeonato Sul-Americano (K1 Masculino Sênior). Nesta última competição, entre os dez primeiros colocados, cinco foram brasileiros.
Atenção para o C1 Masculino: A modalidade conseguiu uma medalha de prata no Campeonato Sul-Americano no Chile com o atleta iguaçuense Leonardo Curcel. Outro destaque, também de Foz do Iguaçu (PR), é o canoísta Felipe Borges da Silva, que está bem posicionado no ranking nacional. Mesmo assim, a atenção será redobrada para que esses e outros canoístas consigam melhoras nos índices na temporada 2014.
Descoberta de talentos: Atualmente, o Brasil conta com quatro centros de treinamento de Canoagem Slalom homologados pela Confederação Brasileira de Canoagem. Além da equipe permanente de Canoagem Slalom, destaca-se o Projeto Crescendo na Canoagem de Primavera do Leste, no Mato Grosso, que revelou a atleta Ana Sátila. Em Piraju, São Paulo, há o Talento das Águas, que trouxe a dupla Charles Corrêa e Anderson Oliveira, e também Pedro Henrique Gonçalves. E também o Meninos do Lago, realizado em Foz do Iguaçu, que hoje é a principal promessa para o futuro da Canoagem Slalom, pois, nos últimos campeonatos, os atletas do Projeto conseguiram os melhores resultados. Como o jovem Guilherme Schena, 13 anos de idade e cinco na canoagem, que pode ser considerado o melhor no Campeonato Brasileiro de Slalom na categoria C1 Masculino Menor. Ele pensa grande: “quero ser campeão olímpico, mundial”.
Inspiração de casa: Um dos nomes históricos da Canoagem Slalom, o atleta olímpico Gustavo Selbach, representante do Brasil nos Jogos Olímpicos de Barcelona (1992) e Atlanta (1996) e também 20 vezes campeão do Campeonato Brasileiro, participou da competição sobre as águas, mas sofreu muito mais como torcedor. O pequeno Gustavo Selbach Júnior, seu filho de 12 anos, também competiu nas categorias K1 e C1 Masculino Menor no Campeonato Brasileiro realizado na Cidade de Foz do Iguaçu e teve destaque.
Entrosamento + estrutura = resultados: Um dos treinadores da equipe, o espanhol Guille Diez Canedo, avalia que os atletas estão muito entrosados e no caminho para obter mais resultados positivos: “Se todo o suporte que recebemos for combinado com o entusiasmo dos atletas, em 2014, teremos uma progressão garantida. Os meninos têm muito talento e, o que é mais importante, paixão pelo esporte que praticam. Juntando as três principais coisas (condições, talento e paixão), é fácil saber que a progressão será boa”.
O futuro da Canoagem Slalom: Para Argos Rodrigues, superintendente da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), a modalidade, no Brasil, se divide em três etapas: uma antes do Canal Itaipu, outra posterior à entrega dessa obra e a atual, com o apoio financeiro do BNDES. “Agora temos grandes parceiros e patrocinadores que nos ajudam a formar bons atletas”, afirma.
Para Jorge Samek, diretor geral brasileiro da Itaipu Binacional, a feliz coincidência de ter que criar um sistema para a procriação de peixes e, ao mesmo tempo, alavancar um esporte olímpico como a Canoagem Slalom é excelente, ainda mais agora, olhando a evolução dos atletas. Já o presidente da CBCa João Tomasini Schwertner lembra que hoje os esportistas têm a condição ideal para se dedicarem integralmente ao esporte e também aos estudos, sendo que todos os 16 jovens são estudantes.
Modalidades não-olímpicas
Além das modalidades olímpicas e paralímpicas, representantes do Brasil no Rio 2016 daqui menos de mil dias, as demais modalidades que fazem parte da Confederação Brasileira de Canoagem também obtiveram ótimos resultados neste ano de 2013.
A começar pelo Rafting, modalidade onde o Brasil figura entre os grandes campeões mundiais, tanto nas categoria Sênior quanto na categoria Junior (Sub-23 e Sub-19). No último Campeonato Mundial, realizado na Nova Zelândia, os brasileiros garantiram o título de tricampeão na Sênior e bicampeão na Junior. A novidade deste ano também foi o fato do crescimento da modalidade entre as mulheres. Na categoria Sub-19 o Brasil fez bonito e conquistou a prata no Mundial.
Segundo o supervisor do Comitê de Rafting da Confederação Brasileira de Canoagem, Denilson Lima, este evento foi histórico para o Brasil, “ótimos resultados. Já havíamos garantido o título no mesmo local com a equipe masculina garantindo o bicampeonato mundial na categoria e o vice no Sub-19 Feminino, demonstrando que o Brasil ainda será temido por todos no cenário mundial por muitos anos. Estão todos parabéns pelo empenho e pelos resultados e a importância destes atletas na valorização da Canoagem Brasileira”, ressaltou.
No Caiaque Polo o grande destaque do ano foi a realização do Campeonato Pan-americano da modalidade em Londrina, Paraná, oportunidade onde os brasileiros conquistaram o título com o apoio da torcida em casa.
De acordo o supervisor do Comitê de Caiaque Polo da Confederação Brasileira de Canoagem, Leonardo Colomera, que também assumiu neste ano o cargo de supervisão da modalidade na Confederação Pan-americana de Canoagem, o evento atingiu todas as expectativas e terminou com grande sucesso tanto entre o público quanto entre os organizadores. “Todos gostaram muito do evento que ajudou ainda mais a dar visibilidade ao nosso esporte. Esperamos que em 2014 consigamos ainda melhores resultados neste sentido”, comemorou.
Outra modalidade da CBCa que teve o nome de um novo supervisor no cargo da entidade foi na Canoagem Onda com Bruno Guazzelli. Altas ondas e uma boa estrutura marcaram a realização do Campeonato Sul-americano de Canoagem Onda em São Francisco do Sul, Santa Catarina. O crescimento da presença de atletas de outros países no evento e a solidificação do calendário da modalidade no Brasil foram muito comemorados por atletas e dirigentes.
Em eventos fora do país, o canoísta Gilberto Filgueira, fez bonito nas águas da Praia de Santa Cruz, em Torres Vedras, Portugal e conquistou o terceiro lugar na categoria Master Waveski da Copa do Mundo de Canoagem Onda. “A disputa foi bem concorrida, sobretudo pelos atletas locais que tinham total apoio da torcida. Na final ficaram apenas o campeão europeu, Kieran Davies, três portugueses, um australiano, dois ingleses, um espanhol e eu”, comemorou.
Na Canoagem Maratona o principal evento do ano foi realizado mais uma vez em Palmas, no Tocantins, importante local de desenvolvimento da canoagem no país. Mais de 140 canoístas, representando 18 associações e clubes de canoagem de todo o Brasil, estiveram presentes no evento que se consolida na capital tocantinense como tradicional evento esportivo da região. O campeonato também foi válido como seletiva brasileira para a disputa do Campeonato Mundial de Canoagem Maratona, que aconteceu na Dinamarca e teve como melhor resultados brasileiro a 15ª posição no K2 Masculino com Gilvan Ribeiro e Michel de Carli.
Na Canoagem Oceânica Manuel Gil assumiu a supervisão da modalidade na CBCa (Gil também assumiu a supervisão do Va'a em 2013) e trabalhou forte durante todo o ano, mas não deixou de ressaltar o trabalho realizado pelo seu antecessor. “O Marcelo Lopes desenvolveu um trabalho abnegado e muito transparente, o que fez com que a Canoagem Oceânica sobrevivesse e se desenvolvesse por todos estes anos. Todos os canoístas desde já agradecem ao Marcelo pelo seu empenho e dedicação”.
Além da realização com muito sucesso dos eventos do calendário nacional, o Brasil garantiu ótimos resultados no Mundial realizado em Portugal, evento em os brasileiros garantiram uma prata e um bronze com Carmen Lúcia na Master 45-49 e com a dupla formada por Viviane Benzi e Rayssa Correa no Feminino Sênior, respectivamente.
No Va'a Manuel Gil também teve muito trabalho em 2013, modalidade que segue em franco crescimento no Brasil, principalmente na região Sudeste, local dos principais eventos da modalidade. Contudo, o grande destaque do ano foi internacional: a conquista do título geral de campeão sul-americano no Peru, competição onde o Brasil conquistou 15 ouros, 11 pratas e 12 bronzes.
A Canoagem Descida, uma das modalidades mais tradicionais do esporte, tem trabalhado constantemente no crescimento do calendário nacional, na estrutura de competição oferecida aos atletas e na revelação de novos talentos para a modalidade. Este ano aconteceram três etapas nacionais realizadas no Rio de Janeiro e Santa Catarina.
Na modalidade Freestyle (Rodeio), o novo supervisor João Oliveira, no cargo desde outubro, buscará em 2014 reunir os praticantes da modalidade no Brasil e reestruturar o calendário nacional. "Pretendo dar mais visibilidade ao esporte", ressaltou. Oliveira também foi o representante brasileiro no Mundial realizado nos Estados Unidos.
Já a Canoagem Tradicional realizada por grande parte dos povos ribeirinhos do Norte do Brasil trabalha pela valorização do esporte como identidade cultural na região. O supervisor da modalidade na CBCa e presidente da Federação de Canoagem do Estado do Pará, Evaldo Malato, é o grande incentivador e militante do desenvolvimento do esporte no Norte brasileiro. Malato conseguiu recentemente junto ao governo estadual que a modalidade se torne Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Pará. Agora sua mais nova luta é incluir a Canoagem Tradicional na grade curricular nas escolas de toda a comunidade ribeirinha que habita a região.
“Nossa luta é diária, mas recompensada pelas pequenas conquistas que temos todos os dias. Agora temos como aliados a Secretaria de Educação através do Núcleo de Esportes e Lazer do Estado do Pará que vem buscando e conseguindo parcerias com as prefeituras das cidades ribeirinha organizando competições desta modalidade em frente suas cidades”, contou Malato.
Apoio do BNDES
O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social se tornou o patrocinador oficial da canoagem brasileira em 2011 e, desde então, tem papel fundamental na melhoria do esporte no Brasil. Como patrocinador oficial, o BNDES implantou a Equipe Permanente de Canoagem Slalom em Foz do Iguaçu (PR), projeto que está no terceiro ano de existência e conta com a única pista artificial de corredeiras da América Latina, considerada pela Federação Internacional de Canoagem como uma das dez melhores pistas do mundo.
O Centro de Treinamento de Canoagem Velocidade de São Paulo, na Represa de Guarapiranga, também faz parte do apoio recebido pela CBCa. Entre os atletas que treinam no local, estão quatro contemplados pela Bolsa Atleta Pódio: Erlon de Souza, Ronilson Matias de Oliveira, Isaquias Queiroz e Nivalter Santos.
Bolsa Atleta para a Canoagem
Outra forma de apoio do governo federal aos atletas brasileiros é a Bolsa Atleta, em vigor desde 2005, que conta com 360 bolsistas da Canoagem, sendo 18 da Paracanoagem.
Total de Atletas
|
360
|
Olímpicos
|
342
|
Masculino
|
229
|
Feminino
|
113
|
Paralímpicos
|
18
|
Masculino
|
15
|
Feminino
|
3
|
Categoria
|
Atletas
|
Olímpico
|
Paraolímpico
|
Atleta de base
|
20
|
-
|
Estudantil
|
-
|
-
|
Internacional
|
81
|
7
|
Nacional
|
240
|
11
|
Olímpico / Paralímpico
|
1
|
-
|
Convênio
A CBCa recebeu apoio do Ministério do Esporte por meio de um convênio firmado em 2010 no valor de R$ 2,1 milhões para a estruturação dos centros de treinamento de Canoagem Velocidade e Canoagem Slalom, visando à preparação das seleções brasileiras para os Jogos Olímpicos de 2012 e 2016. A estruturação foi feita com compra de material esportivo para os atletas, importação de equipamentos de ponta, compra de equipamentos de musculação. O convênio ajudou a revelar novos atletas para a Canoagem brasileira e foi importante para a conquista de resultados expressivos no período de sua execução.
Lei Agnelo/Piva
De acordo com a Lei Pelé, a arrecadação das loterias destinada ao esporte é considerada recurso público federal, portanto, mais uma fonte de financiamento do esporte proveniente da União, através de repasse do Comitê Olímpico Brasileiro.
Fonte: Prestação de contas do COB