DIAGNÓSTICO DO POTENCIAL GENÉTICO DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE
CANOAGEM SLALOM.*
Heros Ribeiro
Ferreira
Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciência da Motricidade
Humana na Universidade Castelo Branco – UCB – RJ - BR
Laboratório de Biociências da Motricidade Humana LABIMH – UCB – RJ -
BR
Preparador Físico da Seleção Brasileira de Canoagem Slalom – CBCa -
BR
José Fernandes Filho,
PhD
Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciência da Motricidade
Humana na Universidade Castelo Branco – UCB – RJ - BR
Laboratório de Biociências da Motricidade Humana LABIMH – UCB – RJ -
BR
herosferrreira@hotmail.com / herosferreira@walla.com
(*) O presente
trabalho atende às “Normas de Realização de Pesquisa em Seres Humanos”,
Resolução nº196/96 do Conselho Nacional de Saúde, de 10/10/96 (Brasil, 1996),
tendo seu projeto de pesquisa sido submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa
Envolvendo Seres Humanos da Universidade Castelo Branco (UCB -RJ).
Endereço para
correspondência: Rua Ana Bege, 1026 – Centro – Tibagi – Paraná – Brasil – CEP
84300-000.
Resumo:
Objetivo do estudo é diagnosticar os perfis genéticos da seleção
brasileira de canoagem slalom através da dermatoglifia. Analisado através da
estatística descritiva e seguindo análise dermatoglífica de Cummins & Midlo
(1942). População foi composta pelos atletas da seleção brasileira de canoagem
slalom permanente, masculina, sendo N=10, C1(N=3), C2(N=2) e K1(N=5).
Resultados: o C1 foi estabelecida à fórmula digital AL=66,7%, L>W=33,3%,
SQTL=86 e D10=10; o grupo C2 L>W=100%, SQTL=177 e D10=12 e grupo K1
L>W=60%, ALW=20%, L=W=20%, SQTL=162 e D10=14. Pelos resultados observamos
que: os C1 apresentam SQTL e D10 baixos, o que caracteriza a força, potência e
índice coordenativo baixo (SQTL/D10), confirmado pelo SQTL=86 e D10=10. O C2
apresenta resistência intermediária, propriocepção complexa e índice
coordenativo moderado (SQTL/D10), confirmado pelo D10=12 e SQTL=177 e o K1
apresenta resistência de velocidade, propriocepção complexa, atividades de
combinação motoras complexas pelo SQTL=162, D10=14 e L>W=60%.
Palavras-chave: Seleção Brasileira, Canoagem, Slalom e
Dermatoglifia.
ABSTRACT
Objective of the study is to diagnosis the genetic profiles of the
Brazilian election of canoeing slalom through the dermatoglyphia. Analyzed
through the descriptive statistics and following dermatoglyphics analysis of
Cummins & Midlo (1942).
Population was composed for the athletes of the Brazilian election of
permanent, masculine canoeing slalom, being N=10, C1(N=3), C2(N=2) and K1(N=5).
Resulted: the C1 was established
digital formula AL=66,7%, L>W=33,3%, SQTL=86 and D10=10; the group C2
L>W=100%, SQTL=177 and D10=12 and group K1 L>W=60%, ALW=20%, L=W=20%,
SQTL=162 and D10=14. For the results we observe that: the C1 presents low SQTL and D10, what
it characterizes the force, power and low coordinative index (SQTL/D10),
confirmed for the SQTL=86 and D10=10.
The C2 presents intermediate resistance, complex propriocepcion and
moderate coordinative index (SQTL/D10), confirmed for D10=12 and SQTL=177 and
the K1 presents resistance of speed, complex propriocepcion, complex motor
activities of combination for the SQTL=162, D10=14 and L>W=60%.
Key words: Brazilian election,
Canoeing, Slalom and Dermatoglyphia.
Objetivo
Geral: Diagnosticar os potenciais genéticos da
Seleção Brasileira de Canoagem Slalom através da Dermatoglifia.
1. Introdução:
O Slalom é praticado em rios com corredeiras, num percurso que varia
entre 250 e 400 metros. Através de cabos suspensos são penduradas até 25 portas
que devem ser ultrapassadas na seqüência numérica e no sentido - a favor e
contra a correnteza - indicados. Cada toque do canoísta, embarcação ou remo em
qualquer uma das balizas acrescenta 2 segundos ao seu tempo. A não passagem pela
porta implica em 50 segundos. Aquele que fizer o menor tempo - descida mais
penalidades de duas descidas sucessivas é o vencedor.
As classes de embarcação são padronizadas pelas regras da Federação
Internacional de Canoagem, são:
K-1 Caiaque para uma pessoa. Tem o
comprimento mínimo de 4 m, largura mínima de 60 cm e o peso mínimo de 9 kg. Para
ser um evento oficial reconhecido pela Federação Internacional de Canoagem
somente os homens podem competir em Canoas (C1 e C2).
C-1 Canoa para uma pessoa. Tem o comprimento
mínimo de 4 m, largura mínima de 70 cm e o peso mínimo de 10 kg. Nos caiaques,
rema-se sentado com um remo de duas pás. Na canoa, o canoísta apóia no assoalho
da canoa com ambos os joelhos e usa remo de uma só pá.
C-2 Canoa para duas pessoas. Tem o
comprimento mínimo de 4,58 m, largura mínima de 80 cm e o peso mínimo de 15
kg.
O objetivo da competição de slalom é descer uma pista de rio de
corredeiras, definida por portas, sem faltas, no menor tempo possível.
Visto a necessidade de prescrever treinamentos mais específicos, na
seleção de novos atletas e na detecção de talentos esportivos para a canoagem,
utilizamos a dermatoglifia de Fernandes Filho (1997) para diagnosticar os perfis
genéticos e para nos amparar e justificar planificações e periodização mais
específicas.
Vários estudos nacionais foram realizados com o intuito de verificar
o perfil dermatoglífico de atletas de alto nível em diversas modalidades
esportivas como: futsal (SILVA DANTAS, FERNANDES FILHO, 2002); voleibol (MEDINA;
FERNANDES FILHO, 2002); triatlo (ANJOS, et al. 2003); ginástica olímpica (JOÃO,
FERNANDES FILHO, 2002); futebol de campo (CASTANHEDE, SILVA DANTAS, FERNANDES
FILHO, 2003); corredores de resistência (CARVALHO et al 2003); soldados
pára-quedistas (citado por CUNHA, FERNANDES FILHO, 2004); natação masculino
(citado por CUNHA, FERNANDES FILHO, 2004); natação feminino (citado por CUNHA,
FERNANDES FILHO, 2004); militares exefex (citado por CUNHA, FERNANDES FILHO,
2004); trampolim acrobático masculino (citado por CUNHA, FERNANDES FILHO, 2004);
karatê (citado por CUNHA, FERNANDES FILHO, 2004); karatê-do kata-shubo-du-ryu
(FERREIRA, FERNANDES FILHO, 2005); pilotos de caça (citado por CUNHA, FERNANDES
FILHO, 2004); orientação (FERREIRA, FERNANDES FILHO, 2004); futsal infantil
(citado por CUNHA, FERNANDES FILHO, 2004); pentatlo militar (SILVA, ZARY,
PINHEIRO DA CUNHA, MARTINS, FERREIRA, LINCOLN & FERNANDES FILHO, 2003);
voleibol colegial (FERREIRA, FERNANDES FILHO, 2005); voleibol feminino (SILVA,
ZARY, PINHEIRO DA CUNHA, MARTINS, FERREIRA, LINCOLN & FERNANDES FILHO,
2003); handebol feminino (citado por CUNHA, FERNANDES FILHO, 2004); handebol
masculino (FERREIRA, FERNANDES FILHO, 2005); e handebol iniciantes (citado por
CUNHA, FERNANDES FILHO, 2004); esgrima (CUNHA, FERNANDES FILHO, 2004); entre
outros não menos importantes.
A análise e autoclassificação dos índices das impressões digitais, e
de mais de oitenta índices somático-funcionais de atletas de alta qualificação
da Rússia, formam cinco principais clãs (TABELA 01), que se distinguem pela
dominante funcional diferente, de modo que a intensidade baixa de desenhos (D10)
e a baixa somatória da quantidade de linhas (SQTL) se correlacionam com alto
nível de manifestações de força e de potência, mas com nível baixo de
coordenação e de resistência. Por outro lado, a elevação do nível de D10 e SQTL
em grande medida correlaciona-se com o reforço da dominante da resistência e da
coordenação. Os valores máximos de D10 e de SQTL são orientados para a
acentuação das qualidades coordenadoras do organismo (NIKITIUK & GLADISHEVA,
1989; ABRAMOVA, NIKITINA & OZOLIN, 1995): o nível de D10, aumentando da
parcela de desenhos simples (A,L), diminuição da parcela de desenhos complicados
(W, WS-desenho) e o aumento da SQTL – modalidades esportivas com alta potência e
tempo curto de realização; o alto nível de D10, ausência de A, aumento de 90-50%
da parcela de W e aumento da SQTL – modalidades esportivas diferenças em grupos:
velocidade – resistência, jogos – lutas. As modalidades de esporte de velocidade
e de força localizam-se no campo de valores baixos de D10 e da SQTL; as
modalidades com a propriocepção complexa – no campo de valores altos; os grupos
de esportes de resistência ocupam a posição intermediária. Todas modalidades de
jogos apresentam a mesma tendência: as dificuldades das funções no jogo, a
ampliação do campo de atividade de jogo se correlaciona com a complicação dos
desenhos digitais, aumento de D10 e a quantidade de linhas, aumento da
porcentagem de incidência de desenhos (W, WS-desenho), com a redução da
porcentagem de incidência de L com e com o desaparecimento de A.
A Canoagem Slalom, por sem uma prova de muita técnica, necessita que o
atleta esteja provido de: coordenação, resistência de velocidade, força
explosiva, resistência anaeróbia, velocidade de movimentos acíclicos, velocidade
de reação, força dinâmica, equilíbrio e flexibilidade. Visto estas necessidades,
com o perfil genético de cada atleta podemos montar um programa de treinamento
especifico e individualizado, desenvolvendo as qualidades físicas encontradas. E
podendo dar mais ênfase nas quais há uma porcentagem menor caracterizado.
De maneira que, aliadas a qualidades físicas, as impressões digitais são
marcas genéticas que podem servir de indicadores dos principais parâmetros de
dotes e talentos motores, diferenciando não só as características funcionais
específicas para cada modalidade esportiva, mas também a justa especialização
nesta modalidade.
Tabela 1: Classificação
do conjunto dos índices dermatoglíficos e dos índices somático - funcionais
entre atletas de alta qualificação (ABRAMOVA e col., 1995).
Classe |
Impressões
Digitais |
Somático –
funcionais | ||
|
D10 |
SQTL |
Mínimo |
Máximo |
I |
5,5 |
26,5 |
Altura Força (absoluta) Resistência Coordenação |
Força (relativa) |
II |
9,0 |
47,7 |
Coordenação |
Força |
III |
11,6 |
126,4 |
Força (relativa) |
Altura Força (absoluta) |
IV |
13,1 |
134,2 |
Altura Força (absoluta) |
Resistência Coordenação |
V |
17,5 |
162,8 |
Força (relativa) |
Coordenação |
Fonte: Abramova
apud Fernandes Filho, 1997.
2. Objetivos
Este estudo busca diagnosticar os potenciais genéticos dos atletas de
elite, seleção brasileira de canoagem slalom, de canoagem slalom através da
dermatoglifia.
3. Materiais e métodos
3.1 - Caracterização da população
Para este estudo foram avaliados todos os atletas que fazem parte da
equipe permanente da Seleção Brasileira de Canoagem Slalom, total de 10 com
idade de x=18,2 anos.
3.2 - Procedimentos da
pesquisa:
Para a determinação do potencial genético foi escolhido o método
Dermatoglífico de Cummins & Midlo 1942, apud Fernandes Filho, 1997.
3.3 - Instrumentação:
Para a verificação das impressões digitais utilizou-se uma almofada
digital, modelo 250 (IMPRESS-BRASIL)
3.4 - Protocolo:
A verificação das impressões digitais foi realizada através da
pintura da falange distal de cada dedo e, em seguida, com um movimento suave em
único sentido (de um lado para o outro do dedo), colocou-se cada dedo em folha
de papel para a anotação das impressões digitais.
O diagnóstico dos potenciais genéticos foram avaliados pelo método
dermatoglífico (CUMMINS; MIDLO, 1942 apud FERNANDES FILHO, 1997). O método de
coleta denominado dermatoglifia detecta as impressões digitais e realiza,
posteriormente, seu processamento. Cummins;
Midlo (1945) explicam que no procedimento de obtenção das impressões digitais,
os dedos devem ser bem lavados anteriormente, para que toda a superfície a ser
impressa seja coberta com uma camada regular de tinta. As falanges distais têm
que ser cobertas com a tinta do lado da superfície valar e dos lados até as
unhas. Para que se imprima de forma mais completa as falanges distais, deve-se
apertar a unha, com todo o cuidado, sem deslocar, virando o dedo
simultaneamente. Neste processo são apresentados três desenhos: o Arco (A) -
desenho sem deltas, e caracteriza-se pela ausência de trirrádios ou deltas; a
Presilha (L) - desenho que possui um delta e o Verticilo (W) – desenho que
possui dois deltas.
3.5 - Tratamento
estatístico:
Este estudo foi executado através da estatística descritiva, na qual
foram observados os valores médios e derivados para os valores de natureza
contínua, bem como as tabelas de distribuição de freqüência para os dados de
natureza discreta.
4. Apresentação e
Discussão dos Resultados:
O grupo avaliado apresentou as características, apresentadas na
Tabela 2.
|
N |
Idade |
Peso |
Estatura |
VO2max |
X |
10 |
18,2 |
65,4 |
170,3 |
55,6 |
S |
10 |
3,71 |
6,47 |
6,16 |
3,61 |
Min. |
10 |
15,00 |
60,00 |
161,00 |
49,35 |
Max. |
10 |
26,00 |
81,00 |
179,00 |
61,35 |
Tabela 3: Resultados
MESQL e MDSQL e SQTL do presente estudo:
|
MESQL1 |
MESQL2 |
MESQL3 |
MESQL4 |
MESQL5 |
MDSQL1 |
MDSQL2 |
MDSQL3 |
MDSQL4 |
MDSQL5 |
SQTL |
N |
10 |
10 |
10 |
10 |
10 |
10 |
10 |
10 |
10 |
10 |
10 |
X |
16,5 |
10,5 |
12,9 |
17,2 |
14,8 |
15,6 |
8.4 |
14,3 |
17,1 |
14,5 |
141,8 |
S |
6,02 |
8,36 |
6,38 |
6,49 |
6,78 |
5,72 |
5,44 |
5,36 |
6,49 |
6,08 |
44,47 |
Mín |
4,00 |
2,00 |
8,00 |
8,00 |
6,00 |
2,00 |
2,00 |
5,00 |
3,00 |
5,00 |
68,00 |
Máx |
22,00 |
28,00 |
21,00 |
31,00 |
28,00 |
20,00 |
17,00 |
22,00 |
28,00 |
22,00 |
209,00 |
5. Resultados
Foram
obtidos os seguintes resultados: o C1 foi estabelecida à fórmula digital
AL=66,7%, L>W=33,3%, SQTL=86 e D10=10; o grupo C2 L>W=100%, SQTL=177 e
D10=12 e grupo K1 L>W=60%, ALW=20%, L=W=20%, SQTL=162 e D10=14. Com nos
resultados observamos que: os atletas de C1 apresentam SQTL e D10 baixos, o que
caracteriza a força, potência e índice coordenativo baixo (SQTL/D10), confirmado
pelo SQTL=86 e D10=10. O grupo C2 apresenta resistência intermediária,
propriocepção complexa e índice coordenativo moderado (SQTL/D10), confirmado
pelo D10=12 e SQTL=177 e o grupo K1 apresenta resistência de velocidade,
propriocepção complexa, atividades de combinação motoras complexas pelo
SQTL=162, D10=14 e L>W=60%. O grupo C1 apresenta como características
importantes para canoagem slalom, a força e potência, o grupo C2 e K1 apresentam
a propriocepção complexa. Observamos que cada grupo apresenta características
genéticas diferentes demonstradas pela dermatoglifia, esta sendo uma ferramenta
para otimização da orientação, seleção e na prescrição do treinamento na
canoagem de slalom.
Observamos que os níveis de delta da mão direita em relação à mão
esquerda do grupo em geral são muito próximos, podemos considerar como espelho,
a variação é muito pequena, não significativa.
Observamos ainda uma escala crescente em relação ao SQTL da seguinte
forma, C1, K1 e C2. Notamos que os grupos C1 possuem o SQTL menor que os grupos
K1 e C2, e por sua vez o grupo K1 possui o SQTL menor que C2. Ainda os grupos C1
e C2 possuem um nível maior de D10, combinando o SQTL e o D10 temos o índice
coordenativo. O índice coordenativo é representado pela divisão do SQTL pelo D10
sendo assim em mesma proporção crescente que o SQTL cresce o IC também
cresce.
O grupo C1 apresenta como espelho, os deltas, dos dedos MET1 – MDT1, MET4
– MDT4 e MET5 – MDT5. O grupo de K1 apenas apresenta como espelho, os deltas, os
dedos MET1 – MDT1. Porém, o grupo de C2 apresentam como espelho, os deltas, os
dedos MET2 – MDT2, MET3 – MDT3, MET4 – MDT4 e MET5 – MDT5; o que nos transfere o
conhecimento de maior coordenação motora em proporção crescente ao maior número
de dedos em espelho.
Em relação ao SQTLE e SQTLD, o grupo C1 é o grupo que apresente menor
variação, seguindo do grupo K1, o grupo C2 é o grupo que apresenta maior
variação. Em todos os grupos há uma predominância do desenho L. Sendo muito
interessante para a canoagem slalom, visto que a maior freqüência do desenho L,
representa a maior quantidade de fibras glicolíticas segundo Ferrão, (2004). As
médias do grupo de presença do desenho L são as seguintes: grupo C1=8,6; grupo
K1=6,0 e grupo C2=8,5; o grupo que mais apresenta características de tipo de
fibra glicolítica é o grupo de C1. O grupo C1, K1 e C2 apresenta a predominância
velocidade apresentada pela presença do desenho L. Porém o grupo C1 apresenta
fundamentalmente, a velocidade predominante, o grupo K1 a velocidade com
resistência moderada, e o grupo C2 predominantemente a velocidade com
resistência, neste ultimo, predominando mais a resistência apresentada pelo SQTL
alto. E o grupo C1 predominante à velocidade apresentada através do SQTL
baixo.
GRÁFICO
DE FERNANDES FILHO, 1997
6. Conclusão:
Concluímos
que os grupos estudados apresentam características muito interessantes para a
prática de alto nível na canoagem slalom, e assim podemos aplicar estes dados
diretamente no treinamento, planificando de modo mais específico e
individualizado. Ainda, podemos desenvolver a seleção e detecção de possíveis
talentos esportivos, através dos parâmetros identificados. Podemos concluir
também que a dermatoglifia apresenta aplicabilidade direta como marcador
genético. Este dado já é comprovado. Com base nos resultados de seus potenciais
genéticos, o treinamento poderá atingir objetivos mais específicos. Não
obstante, considera-se a interferência do meio (fenótipo), o qual pode
influenciar, como variável limitante controlada. Recomendamos que mais pesquisas
sejam realizadas.
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Heros Ribeiro
Ferreira
herosferreira@hotmail.com / herosferreira@walla.com
Tel: (0xx42)
9981-4023
Rua Ana Bege,
1026
Centro
CEP:
83000-000
Tibagi -
Paraná
Preparador
Físico da Seleção Brasileira de Canoagem Slalom.
Mestrando em
Ciências da Motricidade Humana - Universidade Castelo Branco - Rio de Janeiro -
RJ
Graduado em
Licenciatura em Educação Física - Universidade Estadual de Ponta Grossa -
PR
Monitor em
Musculação na Universidade Estadual de Ponta Grossa - PR